O Renault Clio já foi vendido no Brasil em sua primeira e segunda gerações, sendo que essa última viveu em nosso mercado até 2016. Nessa época, ele já estava na quarta geração no resto do mundo.
Não foi renovado por aqui porque a Renault preferiu vender carros da Dacia com seu emblema em nosso mercado, caso do Logan, do Sandero e do Duster. Isso mudará em breve, segundo o gerente global de marketing da Renault, Sylvain Coursimault. Dacia e Renault terão caminhos distintos em todo o mundo, o que fará o sucessor do Sandero no Brasil ser muito provavelmente o cara que você vê nessas imagens. Ele é a quinta geração do Clio, em fotos oficiais vazadas pelo instagram do CarDesignWorld.
O novo Clio estreia a plataforma CMF-B, a nova base modular compacta dos carros da Renault e da Nissan. Esperava-se que a estreia ficasse com a nova geração do Nissan Juke, mas a segunda geração do crossover ainda não deu as caras, o que torna o Clio o primeiro modelo a usar a nova plataforma. No Brasil, é muito provável que o estilo da carroceria seja adaptado à plataforma M0, a mesma do Sandero atual, por uma questão de custos. Como a que fez a Renault usar menos pontos de solda nos modelos fabricados para nosso mercado, o que lhes valeu apenas 1 estrela nos testes do Latin NCAP.
Update
A Renault soltou apenas alguns detalhes do novo hatchback compacto, que já vendeu mais de 15 milhões de unidades desde o lançamento de sua primeira geração. O Clio V tem 4,05 m de comprimento, 1,80 m de largura e 1,44 m de altura. A fabricante ficou devendo o entre-eixos do carro, mas ele não deve ficar muito distante dos 2,59 m atuais.
A plataforma é mesmo a CMF-B e a Renault confirma que o Clio é o primeiro carro da chamada Aliança a vir com ela. Além de faróis e lanternas de LED, o carro agora traz defletores de ar nos para-lamas dianteiros, rodas de aro 17 em algumas versões, como a R.S. Line e a Initiale Paris, e o porta-malas é de generosos 391 litros.
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